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quarta-feira, 25 de março de 2009

A Regeneração Precede a Fé


R.C. Sproul

Um dos momentos mais dramáticos em minha vida, na formação de minha teologia, ocorreu em uma sala de aula de um seminário. Um de meus professores foi ao quadro negro e escreveu estas palavras em letras garrafais:


A REGENERAÇÃO PRECEDE A FÉ

Aquelas palavras foram um choque para o meu sistema. Eu tinha entrado no seminário crendo que a obra principal do homem para efetivar o novo nascimento era a fé. Eu pensava que nós tínhamos que primeiro crer em Cristo, para então nascermos de novo. Eu uso as palavras "para então" aqui por uma razão. Eu estava pensando em termos de passos que deviam ocorrer em uma certa seqüência. Eu colocava a fé no princípio. A ordem parecia algo mais ou menos assim:

"Fé - novo nascimento -justificação."

Eu não tinha pensado sobre esse assunto com muito cuidado. Nem tinha atentado cuidadosamente às palavras de Jesus a Nicodemus. Eu presumia que mesmo sendo um pecador, uma pessoa nascida da carne e vivendo na carne, eu ainda tinha uma pequena ilha de justiça, um pequeno depósito de poder espiritual remanescente em minha alma para me capacitar a responder ao Evangelho sozinho. Possivelmente eu tinha sido confundido pelo ensino da Igreja Católica Romana. Roma, e muitos outros ramos do Cristianismo, tem ensinado que a regeneração é graciosa; ela não pode acontecer aparte da ajuda de Deus.

Nenhum homem tem o poder para ressuscitar a si mesmo da morte espiritual. A divina assistência é necessária. Esta graça, de acordo com Roma, vem na forma do que é chamado graça preveniente. "Preveniente" significa que ela vem antes de outra coisa. Roma adiciona a esta graça preveniente o requerimento de que devemos "cooperar com ela e assentir diante dela", antes que ela possa atuar em nossos corações.

Esta concepção de cooperação é na melhor das hipóteses uma meia verdade. Sim, a fé que exercemos é nossa fé. Deus não crê por nós. Quando eu respondo a Cristo, é a minha resposta, minha fé, minha confiança que está sendo exercida. O assunto, contudo, se aprofunda. A questão ainda permanece: "Eu coopero com a graça de Deus antes de eu nascer de novo, ou a cooperação ocorre depois?" Outro modo de fazer esta pergunta é questionar se a regeneração é monergista ou sinergista. Ela é operativa ou cooperativa? É eficaz ou dependente? Algumas destas palavras são termos teológicos que requerer maior explanação.


MONERGISMO E SINERGISMO

Uma obra monergística é uma obra produzida por uma única pessoa. O prefixo mono significa um. A palavra erg refere-se a uma unidade de trabalho. Palavras como energia são construídas com base nessa raiz. Uma obra sinergística é uma que envolve cooperação entre duas ou mais pessoas ou coisas. O prefixo sun significa "juntamente com".

Eu faço esta distinção por um razão. O debate entre Roma e Lutero foi travado sobre este simples ponto. A questão era esta: A regeneração é uma obra monergística de Deus ou uma obra sinergística que requer cooperação entre homem e Deus? Quando meu professor escreveu "A regeneração precede a fé" no quadro negro, ele estava claramente tomando o lado da resposta monergística. Depois de uma pessoa ser regenerada, esta pessoa coopera pelo exercício de sua fé e confiança. Mas o primeiro passo é a obra de Deus e de Deus tão-somente.

A razão pela qual não cooperamos com a graça regeneradora antes dela agir sobre nós e em nós é que nós não podemos. Não podemos porque estamos mortos espiritualmente. Não podemos assistir o Espírito Santo na vivificação de nossas almas para a vida espiritual, da mesma forma que Lázaro não podia ajudar Jesus a ressuscitá-lo dos mortos.

Quando comecei a lutar com o argumento do Professor, fiquei surpreso ao descobrir que o estranho som de seu ensino não era novidade. Agostinho, Martinho Lutero, João Calvino, Jonathan Edwards, George Whitefield - até o grande teólogo medieval Tomás de Aquino ensinaram esta doutrina. Tomás de Aquino é o Doctor Angelicus da Igreja Católica Romana. Por séculos seu ensino teológico era aceito como dogma oficial pela maioria dos Católicos. Então, ele era a última pessoa que eu esperava sustentar tal visão da regeneração. Todavia Aquino insistiu que a graça regeneradora é uma graça operante, e não uma graça cooperativa. Aquino falou da graça preveniente, mas ele falou de uma graça que vem antes da fé, que é a regeneração.

Estes gigantes da história Cristã derivaram a visão deles das Sagradas Escrituras. A frase chave na Carta de Paulo aos Efésios é esta: "estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)" (Efésios 2:5). Aqui Paulo localiza o tempo em que a regeneração ocorre. Ela ocorreu "quando estávamos ainda mortos". Com um único raio de revelação apostólica foram esmagadas, total e completamente, todas as tentativas e entregar a iniciativa na regeneração aos homens. Novamente, homens mortos não cooperam com a graça. A menos que a regeneração ocorra primeiro, não há possibilidade de fé.

Isso não diz nada de diferente do que Jesus disse a Nicodemus. A menos que um homem nasça de novo primeiro, ele não pode ver ou entrar no reino de Deus. Se nós cremos que a fé precede a regeneração, então nós colocamos nossos pensamentos, e, portanto, nós mesmos, em direta oposição não só aos gigantes da história Cristã, mas também ao ensino de Paulo e do nosso próprio Senhor Jesus Cristo.

(do livro, O Mistério do Espírito Santo, Tyndale House, 1990)


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Meu Comentário:

Outras passagens na Bíblia que claramente ensinam que a regeneração precede a fé:

1 João 5:1 - "Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é o nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou, ama também ao que dele é nascido.", João 1:13, Rom 9:16

João 6:63,65 "O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida. E continuou: Por isso vos disse que ninguém pode vir a mim, se pelo Pai lhe não for concedido".

http://www.monergism.com/thethreshold/articles/onsite/sproul01.html

União Pelo Caminho Da Bíblia


A. J. Holiday (escrito em 1890)

Recentemente, o Sr. Spurgeon disse as seguintes palavras durante uma palestra: “Eu penso que é pelo caminho da Bíblia que todos os cristãos poderão se unir. Nenhum de nós gosta das divisões do cristianismo. Acabaríamos com elas, se pudéssemos, mas não sabemos como. Todos os planos que eu já tenho visto só conseguiram um êxito parcial. Mas quando todos nós nos voltarmos à Palavra de Deus, e cada um disser: 'Pronto, eu retirarei qualquer palavra que eu tenha dito que não esteja de acordo com o espírito deste Livro', então iremos todos nos unir.” Estas são, sem dúvida, palavras muito sugestivas, e seria proveitoso considerar alguns dos pontos que elas destacam.

O Sr. Spurgeon disse que ele pensa que é pelo caminho da Bíblia que todos os cristãos poderão se unir. E ele também parece perceber que, para que tal união aconteça, pelo caminho da Bíblia, todos terão que testar suas palavras e seus métodos pelas Escrituras, abandonando tudo que não estiver de acordo com elas. Certamente, seria impossível obter uma união santa por qualquer outro meio. Mas se é isto que cada um deve fazer para conseguir esta união, então todos são responsáveis; não simplesmente para poder alcançar a unidade, mas porque esta é a vontade de Deus para nós. E isto nos traz a um princípio muito importante, mas um que, lamentavelmente, é geralmente esquecido.

Uma ilustração simples poderá nos ajudar a entender este princípio. Um pai, que irá se ausentar de casa por algumas horas, dá duas instruções para os seus seis filhos. A primeira é que todos devem brincar juntos, e a segunda é que não devem passar do portão da casa para fora. Ele enfatiza a primeira instrução, lembrando-lhes como ele se entristece quando eles discutem e se desentendem, e rogando-lhes para que amem uns aos outros, como convém a irmãos e irmãs. Ele não fala muito sobre a segunda ordem, mas simplesmente diz que não devem sair da casa e do quintal. Depois que o pai sai, um dos filhos decide que quer dar uma volta. Os outros o advertem, mas ele não escuta. Depois de algum tempo, ele volta, com histórias atraentes do prazer que ele experimentou, e consegue convencer mais dois a irem com ele. Mais tarde, outros dois se unem aos três filhos desobedientes, e só um fica em casa. Os outro cinco se esforçam para levarem este último também. “Você não lembra”, eles falam, “o quanto que papai nos exortou para que ficássemos juntos?” “Sim”, ele responde, “eu lembro, mas ele também nos disse para não sairmos de casa. Eu gostaria que estivéssemos todos juntos, pois é muito triste ficar sozinho; mas, se quisermos obedecer ao papai, teremos que ficar aonde ele mandou”. “Ah, mas você está se esquecendo”, eles insistem, “o quanto ele frisou que devemos ficar juntos, e só uma vez ele disse que não deveríamos sair de casa. Não pode haver muito mal em sairmos, conquanto que todos nós fiquemos juntos, porque era isto que papai mais queria”.

Será que alguém seria iludido com este tipo de argumento? Se perguntarmos quem foi o mais obediente, a resposta é clara. Aquele que ficou em casa foi o único filho obediente, e ele obedeceu a ambos os mandamentos, apesar de estar sozinho. Dizemos que ele obedeceu a ambos os mandamentos porque ele ficou aonde seu pai mandou que ficasse, e estava disposto a se unir alegremente com os outros ali.

O princípio, então, que queremos destacar, é que Deus exige nossa obediência individual aos Seus mandamentos, mesmo que outros não estejam obedecendo; e que, quando um mandamento é dirigido aos santos coletivamente, para que obedeçam juntos, aqueles que estão dispostos a seguir este mandamento da maneira como Deus o deu são verdadeiramente obedientes, mesmo que, devido à recusa de outros em se unirem à eles, seja impossível executar, na prática, este mandamento.

Nos dias de Oséias, Deus ainda queria que as doze tribos de Israel subissem a Jerusalém para adorar, assim como nos dias de Davi e Salomão; mas as dez tribos que haviam se rebelado, com Jeroboão, preferiram ir a Dã e Betel, e recusaram se unir com Judá e Benjamim. Mas este fato não alterou, de maneira alguma, o que Deus esperava daqueles que eram fiéis à Sua palavra. Deus tinha dito que todos deveriam estar juntos, é verdade, mas deveriam estar juntos no lugar que Deus havia escolhido para por o Seu nome. Ajuntar em qualquer lugar de sua própria escolha seria plena desobediência, ao passo que aqueles que foram ao lugar determinado por Deus, e estavam dispostos, ali, a adorar na companhia de qualquer outro que também estivesse ali, estavam cumprindo o mandamento de Deus, independentemente da atitude dos outros. Por isso encontramos o profeta dizendo: “Efraim me cercou com mentira, e a casa de Israel com engano; mas Judá ainda domina com Deus, e com os santos está fiel” (Oséias 11:12).

Mas vamos continuar um pouco com nossa parábola. Imaginemos que o sexto filho tivesse seguido os outros cinco em sua desobediência, e que eles haviam se separado, saindo em pares. Dois foram ao bosque apanhar nozes, dois foram brincar no riacho, e dois foram para a montanha. Por algum tempo, estão tão ocupados com suas brincadeiras que nem percebem que estão desobedecendo. Mas, com o tempo, começam a perceber que nem tudo está bem. Aquilo que mais os incomoda é o fato de estarem todos separados ao invés de estarem unidos, e várias propostas são feitas. Cada grupo quer convencer os outros a se unirem a eles, mas, quando isto fracassa, começam a pensar em alguma coisa diferente, onde todos possam se unir. Finalmente, porém, um deles percebe que a única coisa que poderá uní-los e mantê-los unidos é uma obediência simples aos mandamentos de seu pai.

É justamente esta idéia que tem se formado em vários corações, além do Sr. Spurgeon: união pelo caminho da Bíblia. O filho que percebe isso tenta persuadir os outros que o caminho que devem seguir é retornar à casa de seu pai, e então terá sido resolvido, da única maneira possível, o problema de todos estarem juntos. Mas eles não estão preparados para isto, e qual deve ser a atitude daquele que vê o caminho correto? Será que ele deve parar onde está, ou voltar ao bosque com seu irmão, até que todos os outros estejam prontos a dizer: “Devemos comparar tudo com a palavra de nosso pai, e rejeitar qualquer coisa que for contrária à ela” ? Ou será que ele deve voltar imediatamente para casa? Quem pode duvidar que esta última alternativa é a única solução? Mas os outros poderão argumentar que ele só irá criar outra divisão. “Já estamos divididos em três grupos, e você quer fazer um quarto grupo? Justo você que está pregando sobre unidade!”

”A fim de que todos sejam um” foi a oração do Senhor Jesus, e é a vontade de Deus, pois toda oração do Filho estava em perfeita harmonia com a vontade do Pai. Mas antes destas palavras Ele havia dito: “Dei-lhes a Tua Palavra, … A Tua Palavra é a verdade. … E por eles me santifico a Mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade” (João 17:14,17,19) . A unidade deveria ser de acordo com a verdade.

Se fizermos da união nosso principal objetivo, iremos encontrar vários meios de conseguí-la, e poderemos até ter uma aparência de sucesso; mas não estaremos andando na verdade, e nada daquilo que alcançarmos terá relação com a oração do Senhor Jesus. Por outro lado, aqueles que estão realmente separados pela verdade, mesmo que esta separação seja, não só do mundo, mas também de irmãos que não estão seguindo a Palavra de Deus, estarão em harmonia com toda a oração registrada em João cap. 17.

A.J.Holiday, 1890 (traduzido e condensado por W.J.Watterson)

sábado, 14 de março de 2009

Uma oração verdadeira!!!!


Oração Franciscana

Que Deus te abençoe com um desconforto inquietante sobre as respostas fáceis, as meias verdades e as relações superficiais, para que possas buscar a verdade corajosa e viver profundamente em teu coração.

Que Deus te abençoe com sagrada raiva à injustiça, à opressão e à exploração de pessoas, para que possas trabalhar incansavelmente pela justiça, liberdade e paz entre todas as pessoas.

Que Deus te abençoe com o Dom de lágrimas para derramá-las com aqueles que sofrem de dor, rejeição, fome ou a perda de tudo aquilo que eles amam, para que possas estender a mão para lhes dar conforto e transformar a sua dor em alegria.

Que Deus te abençoe com a suficiente loucura para que creias que realmente podes fazer diferença neste mundo, para que possas com a graça de Deus, fazer aquilo que os demais insistem ser impossível.

E que a benção de Deus, Suprema Majestade e nosso Criador, Jesus Cristo a Palavra encarnada que é o nosso irmão e Redentor, e o Espírito Santo, o nosso Advogado e Guia, seja contigo e permaneça contigo e com todos, hoje e para sempre. Amém.

Fonte: http://pulpitocristao.blogspot.com/search/label/Do%20P%C3%BAlpito , apud Nada de novo sob o Sol.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Ética Cristã: Dez conselhos para Cristãos


Estamos vivendo dias indubitavelmente difíceis e trabalhosos, mas segundo meu parecer uma das principais caracteristicas malignas que está "empregnada" no meio do povo dito cristão é a covardia, e passeando eu por alguns blogs reformados, achei essa postagem bastante interessante e resolvi publica-la tambem em meu blog. Quando digo que é uma das principais, digo porque muitas vezes já fui pego por mim mesmo agindo covardemente, mas pela graça de Deus tem me tranformado!!. Ai vai!! espero que os verdadeiros "protestantes" que lerem esta postagem, assim como eu reconheçam que precisam pedir a Deus mais coragem para enfrentar todo tipo de Hipocrisia e injustiça no meio do povo de Deus, pois quando a biblia diz que os timidos não herdaram o reino de Deus, ela fala não daqueles de temperamento introvertido, pois Jesus jamais deixaria de salvar alguem simplismente por causa de seu temperamento. Esta palavra no grego original seria melhor traduzida por "covardes" pois estes sim nao são (biblicamente) dignos do Reino dos céus!!


Muito embora Jesus tenha denominado o Rei Herodes de “raposa” ─, não convém ao crente assim proceder. Devemos dispensar o melhor tratamento às autoridades, mesmo que elas tenham, às vezes, condutas irregulares e hipócritas. Está escrito: “Toda autoridade provém de Deus”.

Muito embora Jesus tenha cognominado de “sepulcros caiados” aos homens da Lei que estavam sentados na cadeira de Moisés ─, não é conveniente ao cristão assim o fazer. A boa ética manda que o crente tenha sabedoria e controle emocional, a fim de que não caia na tentação de detratar as pessoas.

Muito embora Jesus não tenha encontrado onde repousar a cabeça ─, não é conveniente ao crente está falando mal das autoridades religiosas que enriqueceram graças aos seus extraordinários dons. As mansões, os carrões, as chácaras e o mar de riquezas que essas autoridades possuem, são frutos do seu honesto trabalho. Está escrito: “Todo obreiro é digno do seu salário”.

Muito embora Jesus em sua missão, tenha ido buscar pessoas para serem discipuladas “extra-muros” do Templo ─, não é de boa norma o crente organizar grupos para o ensino da palavra por aí afora. O Templo é o único local adequado para esse fim. Está escrito: “Alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor”.

Muito embora Jesus tenha entrado no templo, armado de chicote para expulsar os poderosos que faziam da Casa de Deus uma “bolsa de valores” ─, não é conveniente ao crente de forma desastrada, assim se comportar. Está escrito: “Não é por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor”.

Muito embora Jesus tenha reprovado os religiosos de sua época, por adorarem os primeiros lugares nas sinagogas ─, não é ético para o cristão assim proceder. Em todas as igrejas, é de praxe que os primeiros assentos sejam destinados às autoridades eclesiásticas. Está escrito: “A quem honra, honra”.

Muito embora Jesus não tenha tomado uma atitude enérgica, quando os seus discípulos invadiram um roçado de milho alheio para saciar a fome num dia consagrado ao descanso ─, não convém ao crente assim proceder. Mesmo estando faminto, não ouse apanhar nada no roçado de alguém, sem autorização. Está escrito: “Pedi e dar-se-vos-á”. Portanto, basta dobrar os seus joelhos e orar.

Muito embora Jesus não tenha respondido a pergunta de Pilatos, sobre “o que era a verdade” ─, não convém ao crente, deselegantemente, silenciar diante da pergunta feita por uma autoridade. Peça a Deus sabedoria e Ele porá a palavra certa em sua boca. Está escrito: “Se estes se calarem, até as pedras clamarão”.

Muito embora Jesus tenha dito de forma pública que os escribas e fariseus, apesar de serem dizimistas, negligenciavam o mais importante, como a justiça, a misericórdia e a fé ─, é atitude reprovável e contrária à ética, o cristão expor aos quatro cantos do mundo uma simples falta (perdoável) dos seus superiores, ainda mais, se eles estiverem sentados na cadeira de Moisés. Está escrito: “E o oferecerá com a oferta sobre o altar, e assim o sacerdote fará expiação por ele, e será limpo”.

Muito embora Jesus tenha se posicionado contra os fariseus que enfrentavam todo tipo de obstáculos para fazer prosélitos, ocasião em que os denominou de duas vezes filhos do inferno ─, não é de bom alvitre o crente tomar tão irredutível atitude. Está escrito: “Mas que importa? Contanto que Cristo de qualquer modo, seja anunciado, ou por pretexto, ou por verdade..."


De acordo com esse manual legalista de "ética cristã", Jesus teria sido reprovado com nota zero. Mas, não custa nada perguntar:

Se Cristo viesse hoje com aquele verdadeiro e contudente discurso do capítulo 23 de Mateus, seria ou não seria, rotulado de “ANTIÉTICO” pelos donos do poder eclesiástico?

Jesus da-me Coragem!!!!

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Fonte: Ensaios & Prosas

sexta-feira, 6 de março de 2009

Extremamente espetacular!!!!